Eu sou livre, eu sou livre, eu sou livre

Cantamos tanto a nossa liberdade que não aceitamos mais ser escravos de Cristo. Não aceitamos mais ter um senhor sobre nossa vida. Não permitimos que o Espírito Santo nos conduza. Nós somos ‘livres’ e fazemos nossas próprias escolhas. Achamos que Deus assinará embaixo aprovando tudo o que fizermos. Perdemos a noção de aliança, de compromisso. Não queremos ceder, apenas receber. Nos tornamos crentes “Waldemar”. Nossa oração é a mesma, somos sempre o centro. Basicamente oramos todos os dias assim: Senhor, meu nome é Waldemar, estou aqui pra receber tudo o que o senhor tem pra me dar! Cristo não é mais o centro de nossos sermões. Por incrível que pareça não é mais o centro nem de nosso evangelismo!!! Propomos se receberem a Cristo suas vidas mudarão. Seus casamentos serão restaurados, terão cura física e emocional, as finanças também serão curadas e etc, etc, etc. Não anunciamos mais a Cristo, anunciamos a sua HERANÇA! Em outras palavras dizemos que Jesus é um bom partido, vai te dar vida boa, cheio da grana. Atraímos pessoas não mais dispostas a darem suas vidas por Cristo. O noivo não é amado, não é mais desejado, o que Ele sente ou pensa não importa. Dizemos que Cristo já deu sua vida por elas e precisam conquistar tudo pela fé. Enchemos nossas igrejas de crentes “Waldemar”. Tudo gira em torno de nós mesmos e usamos seu poderoso nome para reivindicar a sua herança.

A igreja brasileira se tornou o filho pródigo. Caminhava com o Pai, mas com o coração no mundo. Pediu tudo o que tinha direito, lançou pérolas aos porcos, viveu em prazeres, fez tudo o que quis. Hoje se encontra pobre, cega e nua. Saiu da casa do Pai e chegou ao chiqueiro. Desperdiçou a herança, a fome chegou, desejou a lavagem.

Voltem para o Pai!!!